sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ser ou não Ser, um Parafílico...

Sei que já falamos sobre as parafilias, mas acho importante retomar o tema para aqueles que ainda são neófitos em nosso universo.

Parafilia refere-se ao sexo paralelo, fora das convenções. Há de se lembrar que sexo oral, sexo anal já foram vistos como perversões, ou seja, parafilias. Assim como também a homossesualidade e as masturbações também tiveram seu momento parafílico em nossa história universal. Hoje o  correto quando nos referimos aos homossexuais seria dizer homossexualidade que seria uma preferência e não homossexualismo uma patologia.

Como ficaria o Devoteísmo se um dia saísse do rol dos ísmos ou até mesmo dos nossos achismos? Devotossexualidade? Que nome complicado...
Mas, enquanto isso não acontece o devoteísmo é classificado como uma parafilia dentro do fetichismo: Atração por objetos, partes do corpo ou até mesmo a falta delas.

Não é incomum um devotee ter mais de um parafilia por isso observamos alguns com pinceladas de sadismos, outros de voyerismos, etc.
Existe uma dúvida que paira sobre os interessados em nosso Universo, dúvida essa do mesmo cunho embora possa estar entre os deficientes e entre os devotees e não devotees:
“Serei eu um devotee por me relacionar com uma deficiente”?
“Será ele um devotee por estar comigo?”

As parafilias em geral são recorrentes, para um diagnóstico os profissionais consideram que seja necessário o mínimo de seis meses de fantasia e desejos sexuais intensos dentro de cada caso. Ou seja, alguém que faz da deficiência sua fonte de prazer há algum tempo mesmo não tendo relacionamentos com os deficientes, não há como fugir de ser um devotee ou admirador.

E isso é importante salientar, pois como vimos em outro tópico, existe a dúvida quando nós deficientes nos relacionamos com alguém. Não vejo como rotular todos os nossos contatos como devotees, a não ser que notemos que entre suas preferências formas de aproximação com outros deficientes ou com nosso universo, sejam essas formas quais forem.

E para desmistificar um pouco o mito da compulsão dentro do devoteísmo, acredito que muitos usem desse mito para desculpar seus atos, saliento que uma parafilia só é considerada patológica se for extremamente compulsiva. Sendo assim, podemos concluir que nem todos os devotees sejam compulsivos e obsessivos.

Em outra hora quero falar mais um pouco dos diferentes graus de intensidade dentro das parafilias e mais especificamente dentro do devoteísmo.

É isso... Beijos

Regina

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