quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Doçura Perfeita de Vênus





Há um ditado antigo na Itália que diz: " Quem não dorme com um aleijado não conhece a perfeita doçura de Vênus".

Quando li essa frase, pensei; - Porra, Ale, alguém mais concorda contigo.

Há algo de único em dormir com uma deficiente. Dormi com muitas, sou réu confesso. Umas mais gostosinhas, outras nem tanto, mas todas me deram mais tesão e prazer do que qualquer outra mulher sem deficiência. Amputadas, pólio, lesadas. Não sou um caçador, sou de bem com a vida e com as mulheres. Gosto do encaixe, dormir de conchinha, acordar de madrugada e bolinar cotinhos, perninhas finas, pezinhos desiguais.

Mas existem deficientes que nunca vão saber o que é ter um devoto apreciando sua nudez, sem vergonha nenhuma de ter o corpo torto, assimétrico. Por que penso assim?
Porque sou devotee desde que vi minha primeira namorada, minha primeira deficiente, minha primeira transa. Gosto de deficientes porque são deficientes, porque despertam em mim um tesão do tamanho do meu ego, que não é nada pequeno rs.

Há deficientes que tudo botam areia, chamar de aleijada não pode. Passar a mão no cotinho não pode, fica peladinha na cadeira não pode, é uma encheção do cacete.

O encanto das deficientes para mim está nelas serem exatamente o que são, me deixando ser exatamente o que sou.
Esse papo de Devotees avante, Devotees deixem seus fakes, devotees deixem de gostar das nossas deformidades, olhem nossa alma, é broxante demais.

A doçura perfeita de Venus, a doçura das minhas aleijadinhas quando  dormem comigo é um manjar dos deuses, por isso devotos são minoria. Por isso me orgulho de ser diferente, de ter um desejo torto.

Ale