No texto anterior abordei o limite entre Parafilia e Transtorno Parafílico. Parece-me que não me fiz clara e em debate no facebook fui questionada quanto ao meu posicionamento.
Pois bem, há algum tempo as parafilias deixaram de ser vistas como patologias, parafilias são formas paralelas e incomuns de exercer a sexualidade.
Já o Transtorno Parafílico, como disse anteriormente, é considerado uma patologia pois compromete a sexualidade e não há uma troca, o parceiro, quando existe é considerado como um objeto.
Enfim, qual o meu posicionamento quanto ao devoteísmo? O mesmo de sempre. Minha abordagem nesse e no texto anterior foi o devotee, foi o devoteísmo e não o deficiente. Há devotees que transitam dentro das parafilias e outros dentro dos transtornos parafílicos. Quanto aos deficientes, esses, só a esses, cabe a decisão de aceitarem ou não, um contato com devotees e como pontuar essa decisão. E em qualquer que seja a opção, cabe à ela, o respeito de quem está de fora. Pensar diferente seria acoplar à deficiência um vitimismo e negar o livre arbítrio dentro e fora desse contexto. Deixando claro que aqui estamos nos referindo a deficientes físicos e não deficientes intelectuais.
O importante são as informações, o quê cada um faz com essas informações é pessoal.
É isso..
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